segunda-feira, 26 de abril de 2010

Amigos...


Não são apenas para ver no dia de Domingo...
Na segunda podemos vê-los, também...
Mas apenas aqueles que são mais bestas...
E na Terça? Podemos ver os xeretas...
Na quarta é dia de ver aqueles que tenham (ou quase) trinta...
Sim, só pra ficarem felizes... Porque já ta chegando Quinta...
E pra alegria ficar melhor Sexta é festa maior
Sábado, me preparo...
Porque Domingo te dou outro abraço...
A amizade é assim...
Não importa como você é
Se chegou em minha vida num momento fácil ou difícil
O que importa é que você entrou na minha vida...
E tudo tem motivos...
E o motivo é muito simples, entende?
Você fará parte da minha vida para sempre!!

[um presente do amigo R. D. Shultz]

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Beijo



Beijo da lembrança, que permaneceu guardada
Beijo viajante, daquela aventura jamais esquecida
Beijo gelado, que arrepia a espinha
Beijo para distrair, na hora da TV
Beijo com os cílios, para aguçar os sentidos
Beijo que demonstra sentimento, emoção, paixão e tesão
Beijo que desperta suavemente no meio da noite
Beijo de lado, beijo com os dedos, beijo no peito, beijo sem pressa
Beijo sexy, beijo doce, beijo lento, beijo rápido
Beijo suave, beijo simples, beijo quente

Qualquer que seja o tipo do beijo, faz o tempo parar e o corpo ascender!
A excitação que vem do roçar de lábios cresce e o pecado acontece...
Embora faça o coração acelerar, não existem regras nem tempo para se beijar.

domingo, 11 de abril de 2010

A Dor Que Dói Mais

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

[Martha Medeiros]

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Palavras, Foram Só Palavras...



Palavras soltas ao vento
Palavras em um pedaço de papel
Palavras de escrita azul ponta fina
Palavras sussurradas ao pé do ouvido
Palavras de afeto, promessas e planos
Palavras de sonhos, desejos e paixão
Palavras de carinho, amor e tesão
Palavras que magoaram e que pediram perdão
Palavras, doce ilusão

Suas cartas foram rasgadas
Porém a força das palavras permanecem
Presas no pensamento, no inconsciente
Infelizmente palavras, foram só palavras!





Como já dizia Antoine de Saint-Exupéry (autor de O Pequeno Príncipe),
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

Poucos são os que se dão conta disso...!