domingo, 1 de maio de 2011

Tempo

Sei lá quanto tempo faz... um ano, dois!?
Não perdi meu tempo contando os dias ou meses,
Porque EU me perdi no próprio tempo.

Sei que já se passaram muitos anos desde o primeiro “esbarrão”
Todo esse tempo não foi suficiente para deixar de te amar
Pra te esquecer para sempre
Quando recebo uma boa notícia
Ainda tenho vontade de compartilhar com você
Quando estou triste é do seu colo que sinto falta
Quando a dúvida me surpreende
Penso em qual seria o seu conselho

Não sei se o que sinto é mesmo amor
Não sei se uma pessoa pode amar mais de uma vez na vida
Se isso for possível, não sei se teria outra chance
Se me daria outra chance
Nunca senti nada parecido por ninguém
Em 28 anos, essa é a única certeza

Hoje vejo que nosso caminho não poderia ser diferente
Somos o oposto um do outro
Estilo de vida, classe social, hábitos, educação
Costumes, visão política e nem pro mesmo time torcemos... rs
Essas coisas só dão certo em conto de fadas, filmes e novelas

O mais importante é que esse vazio já não dói como antes
Uma das dádivas do homem é se acostumar com a dor
Chega uma hora que o coração fica calejado e já não dói mais

Há muito tempo deixei de sonhar
Nem tenho mais idade para isso
Agora sobrevivo com o pouco combustível que me resta
Ele será o necessário para chegar onde pretendo

Desisti de algumas coisas
Abri mão de outras
O que não pode ser dispensado
Coloquei no quadro dos objetivos
Tracei prazos para conclusão

A partir de agora será assim...
Não vai ser a vida que sempre sonhei
Mas será a que posso alcançar
Minha única certeza é no milagre da vida
Ele me tornará a pessoa mais feliz deste mundo
Meu destino é seguir em busca deste milagre!

E sim, eu te amei de verdade!
Digo isso no passado, pois hoje não importa mais...
Não tenho mais tempo para tentar e errar.

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